Ir para Conteúdo principal
SGMJ

Notícias da SGMJ

Exposição “Holocausto - ESQUECER NUNCA!” em Coimbra

A Exposição será inaugurada no dia 21 de maio, Dia Mundial da Diversidade Cultural e para o Diálogo e o Desenvolvimento, no Pavilhão Centro de Portugal.
19 mai 2021, 12:39
Legenda: Cartaz da Exposição
Legenda: Cartaz da Exposição

No âmbito da parceria da Orquestra Clássica do Centro com os Tribunais da Relação do país, e na continuação do programa de colaboração (iniciado em 2020) com o “Projeto Nunca Esquecer – Programa nacional em torno da memória do Holocausto”, é inaugurada, no próximo dia 21 de maio pelas 17h, a exposição sobre esta temática.

Durante a exposição decorrerão vários Encontros com temáticas diversas. O primeiro conta com Mário Lúcio, músico e escritor, Luís Azevedo Mendes, Juiz Presidente do Tribunal da Relação de Coimbra e Catarina Romão Gonçalves, membro da Comissão do projeto Nunca Esquecer – programa nacional em torno da memória do Holocausto.

O encontro no dia 21 de maio às 18h terá transmissão via Streaming no site do Tribunal da Relação de Coimbra  e na Justiça TV.

Com mais uma destas iniciativas apresenta-se um programa que pela imagem, pela voz e pela linguagem universal que é a música, não só lembra as vitimas do Holocausto, como também divulga o papel de quem marcou a História pelas melhores razões, como é o caso do português Aristides de Sousa Mendes.

Neste contexto têm sido promovidas iniciativas que têm como principal objetivo sensibilizar para a tolerância, a não-discriminação, e a importância de não esquecer o que não se deve, nem se pode repetir nunca.   

O dia 21 de maio é o Dia Mundial da Diversidade Cultural e para o Diálogo e o Desenvolvimento, proclamado pela Assembleia Geral da ONU em 2002, em comemoração da aprovação, em 2001, da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural. A declaração da UNESCO estipula que a diversidade cultural é um património comum da humanidade. Conhecer melhor as diferenças entre os povos permite obter uma maior compreensão das vicissitudes, assim como cimentar uma maior união.  

Por esta razão, esta exposição é inaugurada no dia 21 de maio, marcando também encontro com o músico e escritor natural do Tarrafal - Mário Lúcio.

Em janeiro de 2016, a Orquestra Clássica do Centro (OCC) participou na inauguração do Museu do Tarrafal a convite do Ministério da Cultura de Cabo Verde, cerimónia que contou com a presença dos Primeiros Ministros de Portugal e Cabo Verde, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, além de outras altas individualidades dos dois países.

A exposição que agora se inaugura não esquece as memórias do tempo de intolerância política em Portugal, pois o Tarrafal foi o campo de concentração em território ainda sob o domínio português. Também designado por “campo da morte lenta”, funcionou, entre 1936 e 1954, como prisão de oposicionistas portugueses ao regime salazarista, sendo reativado em 1961, com o objetivo de enclausurar militantes dos movimentos que lutavam pela independência das colónias africanas.

Razões por que essas memórias integram esta exposição, pois não as podemos ESQUECER NUNCA.

A inauguração conta com a participação do quarteto de cordas da OCC, que tem interpretado obras sobre esta temática no ciclo de concertos da Justiça.

A exposição estará aberta de terça-feira a sábado entre as 18h e as 19h30.

Mais informações disponíveis no site do Tribunal da Relação de Coimbra.

Ver: Cartaz